Panorama internacional

Suíça não planeja se juntar ao grupo de países que congelaram ativos russos

A Suíça não tem agora planos de aderir aos países que congelam ativos russos, diz uma declaração do Departamento Federal de Economia, Educação e Ciência do país.
Sputnik
Na semana passada, a mídia suíça divulgou uma carta assinada pelos embaixadores dos países do G7 em Berna e pelo embaixador da União Europeia.
Entre outras coisas, os diplomatas convidaram a Suíça a se juntar ao grupo REPO (Russian Elites, Proxies, and Oligarchs task force), ou Força-Tarefa sobre Elites, Intermediários e Oligarcas Russos, que procura e apreende ativos estrangeiros dos russos.

"Até hoje, nenhum outro país aderiu à força-tarefa do REPO [...] A Suíça não vê agora necessidade de se juntar formalmente à força-tarefa do REPO", diz a declaração.

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A força-tarefa do REPO foi criada em 17 de março de 2022 pelos países do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA), juntamente com a Austrália e a Comissão Europeia.
Berna aderiu a quase todas as sanções europeias contra a Rússia. Foi revelado nesta semana que o governo suíço congelou US$ 8,1 bilhões (R$ 42,08 bilhões) em ativos russos e um dos maiores bancos do país, o Credit Suisse, mais de US$ 19 bilhões (R$ 98,70 bilhões).
O valor total dos fundos russos registrados no país é estimado em cerca de US$ 50 bilhões (R$ 259,74 bilhões).
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Após o início da operação militar russa na Ucrânia, os EUA e seus aliados intensificaram a pressão de sanções sobre Moscou, mas isto provocou o aumento dos preços dos combustíveis e uma inflação recorde nos próprios países ocidentais.
Como salientou o presidente russo, Vladimir Putin, a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, mas as restrições infligiram um sério golpe a toda a economia global.
No entanto, segundo o chefe de Estado, a estabilidade financeira da Rússia não foi solapada e a Europa chegou a um impasse sancionatório.
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