Ciência e sociedade

Espanhola estabelece novo recorde mundial depois de passar 500 dias sozinha em uma caverna

A espanhola Beatriz Flamini deixou a caverna onde passou 500 dias sozinha, incomunicável e sem nenhum ponto de referência temporal, quebrando o recorde mundial, informa a agência de notícias RTVE.
Sputnik
De acordo com o artigo, em 20 de novembro de 2021, ela entrou em uma caverna, na província de Granada, a 70 metros de profundidade. A vida de Flamini no isolamento começou quando ela tinha 48 anos e agora já tem 50.
A experiência de Flamini é parte do projeto Timecave, que começou há dois anos quando ela se aproximou da Dokumalia, a empresa que a ajudou com a realização de seu plano.
Durante 500 dias, os membros da equipe registraram sua vida diária na caverna para estudar como o isolamento social e a extrema desorientação temporal afetam sua percepção do tempo, bem como as mudanças neuropsicológicas.
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Esta equipe de especialistas elaborou um plano de contingência para possíveis incidentes, garantindo a segurança da mulher.
Os membros da equipe monitoraram sua saúde através de câmeras de vigilância e gravações que Flamini entregava em determinados momentos.
Eles também lhe forneciam comida e água através de uma troca que ocorria em um ponto intermediário da caverna onde era impossível se cruzar pessoalmente ou manter contato.
Flamini não só estabeleceu o recorde de isolamento subterrâneo na Espanha, que se manteve por cinco décadas e consistiu de 103 dias, mas superou o da italiana Cristina Lanzoni, que passou 269 dias em um laboratório subterrâneo em 2007.
O resto das pessoas que fizeram experiências de isolamento em cavernas mantiveram algum tipo de conexão direta com o mundo exterior.
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