Panorama internacional

Filipinas negam acesso de suas bases militares aos EUA para uso ofensivo

O mandatário filipino sublinhou que o acesso a novas bases militares do país pelos norte-americanos visa somente fortalecer "a defesa de nosso território".
Sputnik
Ferdinand Marcos Jr, presidente das Filipinas, disse na segunda-feira (10) que as quatro novas bases que os EUA podem acessar sob um acordo de defesa ampliado têm como objetivo reforçar a capacidade do país asiático de defender seu território, e não para qualquer ação ofensiva, advertiu o presidente em uma declaração do Serviço de Comunicações.
O presidente filipino divulgou na semana passada os locais das novas bases militares que os EUA poderiam usar, depois que em fevereiro Manila revelou ter concedido tal acesso às tropas norte-americanas, além de cinco locais que os EUA já utilizam sob o Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa (EDCA, na sigla em inglês) entre os EUA e as Filipinas.
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"Não permitiremos que nossas bases militares sejam utilizadas para qualquer ação ofensiva. O objetivo é apenas ajudar as Filipinas, quando as Filipinas precisam de ajuda", disse na segunda-feira (10) Marcos na véspera de exercícios militares conjuntos anuais dos dois países, que começam na terça-feira (11) e terminam em 28 de abril.
"O que estamos simplesmente fazendo é continuar fortalecendo a defesa de nosso território, a defesa da república", disse ele, acrescentando que as Filipinas só estão dando aos EUA "a chance de poder vir e nos ajudar de qualquer forma".
Cerca de 12.000 militares dos EUA participarão em diferentes áreas das Filipinas dos exercícios com as tropas filipinas, que incluirão 5.000 efetivos, disse Medel Aguilar, porta-voz militar filipino. Além desses, 111 soldados da Austrália se juntarão aos observadores de 12 países, acrescentou ele.
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