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'Parte do agronegócio vive no século passado', diz presidente do PT

Hoffmann citou empresas identificadas na lista suja do trabalho escravo, das quais mais da metade desenvolve atividades rurais.
Sputnik
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, criticou neste sábado (8) o agronegócio brasileiro pelas redes sociais dizendo que ele não tem nada de "pop", ou seja, "moderno", uma vez que ainda usa trabalho escravo.
Na quarta-feira (5), o Ministério do Trabalho e Emprego atualizou o Cadastro de Empregadores, mais conhecido como "lista suja" do trabalho escravo. Ao todo, constam 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão, relata o G1.
"Estar na lista suja significa que o empregador submeteu trabalhadores à condição análoga à de escravo e o governo brasileiro reconheceu isso por meio da inspeção do trabalho. Esses empregadores tiveram a oportunidade de se defender no âmbito do processo administrativo e não tiveram êxito", explicou o chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky, citado pela mídia.
Os novos registros irrecorríveis de trabalho escravo identificados responsabilizam 109 pessoas físicas e 23 pessoas jurídicas em 19 unidades federativas diferentes. Minas Gerais é o estado que lidera, seguido por Goiás e Piauí.
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