Panorama internacional

Pequim 'eleva poder' do yuan para pôr fim à dominância do dólar como moeda coerciva, indica mídia

O jornal South China Morning Post relatou que Pequim está usando seus mercados benéficos para elevar o poder do yuan em acordos bilaterais, para "pôr fim" à dominância do dólar americano no sistema monetário internacional.
Sputnik
O jornal ainda destaca o sucesso chinês na América Latina, enfatizando os acordos alcançados com o Brasil, além de investimentos e comércio, eliminando o uso do dólar em importantes mercados.
Na última quarta-feira (29), o Bocom BBM assinou um acordo para aderir ao CIPS, durante missão de autoridades do Brasil na China. O Brasil será o primeiro país da América Latina a ter acesso ao sistema chinês, que opera de forma equivalente ao ocidental SWIFT, sistema que conecta milhares de instituições financeiras em todo o mundo.
O acordo permite que as operações comerciais entre os países dispensem a liquidação via câmbio de uso do dólar, fazendo diretamente de reais para yuan.
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Na América do Sul, Chile e Argentina já detêm esse tipo de laço com o gigante asiático.
Com isso, a China segue seu caminho em direção à independência dos ativos em dólares, e consequentemente, impedir o uso da moeda americana como forma de coerção e chantagens.
Além disso, Pequim tem o objetivo de usar sua moeda para realizar acordos no mercado petrolífero no Oriente Médio.
Anteriormente, Marjorie Taylor Greene, congressista dos EUA, declarou que o conflito na Ucrânia resultará em consequências negativas à economia americana, já que além da crise no país, os americanos poderão ter sua hegemonia ameaçada no sistema monetário internacional.
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