Panorama internacional

Não há maioria na UE e no G7 para alterar teto do preço do petróleo russo, diz Comissão Europeia

Ainda não há uma maioria na União Europeia (UE) e no Grupo dos Sete (G7) para revisar o teto sobre os preços do petróleo russo, disse o porta-voz da Comissão Europeia (CE), Daniel Ferrie, em um briefing em Bruxelas.
Sputnik

"A Comissão Europeia já realizou seu estudo. Estamos em contato com os Estados-membros. No momento, não há maioria para alterar o teto de preços. Nem há uma maioria no G7 também", disse o porta-voz.

O representante da CE também evitou responder à pergunta se a UE já iniciou o processo de revisão do teto de preços do petróleo russo até meados de março, conforme a decisão tomada por Bruxelas sobre imposição de sanções a Moscou.

"Estamos em contato [com os países da UE] sobre esta questão. Há um mecanismo para revisar o teto de preços. Posso confirmar que nós, por parte da Comissão Europeia, realizamos uma revisão", afirmou ele.

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Crise energética

As sanções petrolíferas ocidentais à Rússia entraram em vigor em 5 de dezembro de 2022.
A União Europeia (UE) deixou de aceitar o petróleo russo transportado por mar, enquanto os países do G7, Austrália e UE impuseram um limite de preço de US$ 60 (R$ 315,2) por barril nos embarques marítimos, sendo o petróleo mais caro proibido de ser transportado ou segurado.
A Rússia respondeu proibindo as entregas de petróleo a partes estrangeiras, a partir de 1º de fevereiro, se os contratos direta ou indiretamente incluírem um mecanismo de limite de preço.
Em 5 de fevereiro, as sanções sobre todos os combustíveis russos entraram em vigor: a UE proibiu a importação de produtos petrolíferos russos, ao mesmo tempo que a UE e os países do G7 estabeleceram um teto de preço para eles.
O limite foi fixado em US$ 100 (R$ 525,4) por barril para o diesel russo e US$ 45 (R$ 236,4) por barril para o fuelóleo.
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