Panorama internacional

Zimbábue quer se juntar ao BRICS, diz líder do partido governista no país

Zimbábue gostaria de se tornar membro do BRICS, disse o presidente do partido governista ZANU-PF, Christopher Mutsvangwa, à Sputnik.
Sputnik
"Fizemos saber que gostaríamos de nos tornar um membro do BRICS. Além disso, gostaríamos de desenvolver sistemas alternativos de pagamento para contornar o sistema SWIFT dos EUA. A plataforma BRICS oferece exatamente essa oportunidade", disse ele.
Segundo Mutsvangwa, o BRICS, bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é uma nova força na geopolítica global, e não é sustentada por nenhuma ideologia ou desejo de dominar.
"Ela se baseia em um desejo de comercializar livremente e de existir," acrescentou o político. "Esperamos que o BRICS cresça, porque esta organização já reúne países com as maiores populações do mundo."
Anteriormente, o chanceler russo disse que o número de Estados que manifestaram interesse em se juntar ao BRICS aumentou de forma significativa.
Entre eles, observa-se a presença de potências regionais importantes como Turquia, Irã, México, Indonésia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito e vários outros países africanos.
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O aumento da influência do BRICS como sinal de transformação sistêmica
Vale lembrar que entre 2021 e 2022 quatro países já aderiram, por exemplo, ao Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, sendo eles: Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Uruguai e Egito, ampliando o alcance global da instituição na América Latina, Oriente Médio, África e Ásia.
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