Panorama internacional

Suécia não está interessada em investigação conjunta do Nord Stream com Rússia, revela fonte

A promotoria da Suécia não está interessada em uma investigação conjunta da explosão nos gasodutos Nord Stream com a Rússia, disse uma fonte diplomática em Nova York, nesta terça-feira (13).
Sputnik
No início do dia, o primeiro-vice-representante da Rússia às Nações Unidas, Dmitry Polyansky, disse que a Rússia distribuiu à ONU uma cópia da correspondência com países que investigam ataques terroristas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do Norte 1 e 2), os documentos indicam que eles não informaram suficientemente o lado russo sobre o assunto.
"Em 18 de novembro de 2022, o Ministério Público sueco declarou que não tem interesse em estabelecer uma equipe de investigação conjunta neste caso específico", disse o Ministério da Justiça sueco, segundo a fonte diplomática.
A fonte também observou que as perguntas das autoridades competentes russas sobre se partes ou fragmentos dos dutos foram removidos do local danificado dos gasodutos Nord Stream, se estudos foram encomendados para determinar as causas dos danos, em particular a presença de partes explosivas nos fragmentos do gasoduto, e quais conclusões foram tiradas dos resultados da investigação, recebeu uma resposta formal contendo, em essência, a recusa de fornecer quaisquer documentos.
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A resposta da parte sueca afirma que o pedido de assistência jurídica conjunta nesta matéria deve ser rejeitado "se a sua satisfação implicar uma ameaça à segurança do Estado".
A Alemanha, por sua vez, também recusou o pedido da Rússia para criar um grupo de investigação conjunta, dizendo que "no momento, não é possível criar uma equipe de investigação conjunta do incidente e fornecer qualquer evidência física".
Em setembro, uma série de explosões ocorreu em duas linhas do gasoduto russo que transportava gás para a Europa, Nord Stream 1 e 2. Alemanha, Dinamarca e Suécia disseram que as explosões podem ser resultado de sabotagem deliberada e lançaram suas próprias investigações. O gabinete do procurador-geral da Rússia iniciou um caso de terrorismo internacional, com o presidente russo, Vladimir Putin, chamando o ataque às linhas do gasoduto de um aparente ataque terrorista.
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