Panorama internacional

Defender Ucrânia não é um interesse vital dos EUA, diz governador norte-americano

O governador da Flórida, Ron DeSantis, atacou a política externa do presidente Biden, dizendo que proteger as fronteiras europeias não é um interesse vital dos Estados Unidos e que os formuladores de políticas devem, ao invés disso, concentrar a atenção em casa, de acordo com o jornal The New York Times.
Sputnik
Segundo o artigo, DeSantis não apoia os que dizem que Biden não está fazendo o suficiente pela Ucrânia. Pelo contrário, ele deixou claro que acha que Biden já fez demais, sem um objetivo claramente definido, e tomando decisões que correm o risco de provocar um conflito entre os EUA e a Rússia.

"Embora os EUA tenham muitos interesses nacionais vitais – proteger nossas fronteiras, lidar com a crise de prontidão de nossos militares, alcançar a segurança energética [...] ficar ainda mais enredado em uma disputa territorial entre a Ucrânia e a Rússia não é um deles", afirmou o governador estadunidense.

Os autores apontam que as opiniões de DeSantis coincidem com as de Donald Trump, que repetidamente afirmou que "ambos os lados estão prontos para fazer um acordo" e que a "morte e a destruição devem terminar agora".
Tais posições estão crescendo em popularidade entre os republicanos e seus eleitores, que condenam cada vez mais os esforços dos EUA para incentivar a Ucrânia a lutar contra a Rússia.
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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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