Panorama internacional

Сomércio China-Rússia em 2023 ultrapassa trocas comerciais do país asiático com EUA

Comércio entre os Estados Unidos e a China diminuiu 17,4% entre janeiro e fevereiro deste ano, enquanto as trocas comerciais entre a Rússia e a China cresceram 25,9% no mesmo período, revelou na terça-feira (7) a Administração Geral de Alfândegas da China.
Sputnik
Segundo o relatório, o comércio entre a Rússia e a China aumentou para US$ 33,685 bilhões (R$ 173,62 bilhões) em janeiro-fevereiro de 2023.
Durante este período, foram importadas da China mercadorias no valor de US$ 15,036 bilhões (R$ 77,50 bilhões), um crescimento de 19,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as exportações da Rússia para a China cresceram 31,3%, para US$ 18,648 bilhões (R$ 96,11 bilhões).
Em todo o ano de 2022, o intercâmbio comercial entre os dois países aumentou 29,3%, para um recorde de US$ 190,271 bilhões (R$ 980,68 bilhões).
Após conversações com o presidente russo Vladimir Putin em Pequim, o líder chinês Xi Jinping delineou uma nova meta de US$ 250 bilhões (R$ 1,288 bilhões) anuais para as trocas comerciais entre Moscou e Pequim.
Panorama internacional
Aumento de gastos militares indica que China se prepara para conflito com EUA, segundo analista
Por sua vez, o comércio EUA-China caiu 17,4% para 101,847 bilhões (R$ 524,93 bilhões) durante o mesmo período de 2023.
Os Estados Unidos, contudo, permanecem entre os três principais parceiros comerciais da China, junto com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a União Europeia (UE).
De acordo com dados alfandegários chineses, as exportações da China para os EUA em janeiro-fevereiro caíram 21,8% em relação ao período homólogo do ano anterior, para US$ 71,569 bilhões (R$ 368,87 bilhões).
Os EUA importaram US$ 30,278 bilhões (R$ 156,06 bilhões) de mercadorias da China, 5% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Em 2022, o comércio entre a China e os EUA aumentou apenas em 0,6%, para US$ 759,427 bilhões (R$ 3,914 trilhões).
Panorama internacional
Por que o Ocidente não deveria fazer dos crescentes gastos militares da China um problema
Comentar