Panorama internacional

Polônia pode usar empresas do país para tirar proveito de uma Ucrânia 'arruinada'

A Polônia considera necessário que suas empresas participem da reconstrução da Ucrânia, disse o presidente Andrzej Duda aos jornalistas em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (3).
Sputnik

"A Polônia deve estar ativamente envolvida nesta reconstrução, quanto mais não seja pela razão de que somos um país de trânsito em relação à Ucrânia. Temos uma longa fronteira com a Ucrânia, temos rodovias e ferrovias que levam à Ucrânia através da Polônia, temos aeroportos que estão mais próximos da Ucrânia, e é difícil imaginar reconstruir a Ucrânia sem a participação da Polônia, assim como sem a participação de empresas polonesas", informou ele.

Entretanto, ele mencionou como argumento a posição geográfica e geopolítica da Polônia.

"Nós vamos, e eu faço tudo para que participemos. Tendo em conta nosso potencial de vizinhança e nossa posição geográfica, nossa posição geopolítica, consideramos nosso envolvimento no processo de recuperação da Ucrânia completamente natural, óbvio e até mesmo necessário", enfatizou o presidente polonês.

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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor.
Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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