Panorama internacional

Citando 'segurança nacional', EUA sancionam 37 empresas da China e da Rússia

O Departamento do Comércio americano adicionou à lista negra entidades russas e chinesas por sua suposta colaboração com as respetivas forças armadas e "violações de direitos humanos".
Sputnik
Os EUA colocaram 37 entidades da Rússia e da China em uma lista negra do comércio por suposto apoio às forças armadas russas e chinesas, relatou na quinta-feira (2) a agência britânica Reuters.
No caso da China, as empresas BGI Research e BGI Tech Solutions, sediadas em Hong Kong, foram alegadas como constituindo "risco significativo" de contribuir para a vigilância por parte do governo chinês. O mesmo aconteceu com a Forensics Genomics International, uma subsidiária da BGI Tech Solutions, e outras 26 entidades chinesas.
O objetivo da medida é punir empresas em Belarus, China, Mianmar, Paquistão, Rússia e Taiwan por "violações de direitos humanos" e por contribuição para programas de mísseis balísticos, incluindo o paquistanês.
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Tais restrições tornam difícil que as empresas recebam remessas de mercadorias americanas de seus fornecedores.
"Quando identificamos entidades que representam uma preocupação de segurança nacional ou de política externa para os Estados Unidos, as adicionamos à Lista de Entidades para garantir que possamos examinar suas transações", explicou em uma declaração Thea Kendler, vice-secretária do Departamento do Comércio.
Nos últimos anos os EUA têm aumentado as restrições a empresas e comércio chineses, citando supostas preocupações de segurança nacional. A China, por sua vez, nega as acusações.
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