Panorama internacional

UE espera volumes limitados de suprimentos de GNL devido à redução da produção global

A União Europeia (UE) espera volumes limitados de gás natural liquefeito (GNL) fornecidos à Europa devido à redução da produção global e à reabertura da economia chinesa, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, nesta quinta-feira (2).
Sputnik
"É verdade que atualmente estamos a nos beneficiar de um inverno mais ameno e da sobriedade energética aplicada tanto pelas famílias como pela indústria da UE. No entanto, espera-se que o mercado global de GNL permaneça volátil devido aos volumes limitados de novo GNL disponíveis, à potencial recuperação da economia chinesa e à drástica redução das importações de gás de gasoduto russo para a Europa, o que nos ajudou a preencher os estoques no ano passado", disse Sefcovic.
O vice-presidente da comissão instou os Estados da UE a fazer "uso total" da plataforma de energia da UE para a compra conjunta de gás para garantir a segurança energética do bloco no próximo inverno no Hemisfério Norte.
Em outubro de 2022, a Comissão Europeia propôs um pacote de medidas para combater o aumento dos preços da energia, que inclui compras conjuntas obrigatórias de 13,5 bilhões de metros cúbicos de gás, o que representa cerca de 15% das obrigações totais de armazenamento de gás dos Estados da UE.
De acordo com o mecanismo, as empresas de gás e empresas que consomem gás nos países da UE devem apresentar suas necessidades de importação de gás, e a UE, por sua vez, vai contratar um prestador de serviços para calcular a demanda agregada e buscar ofertas de fornecedores globais de gás para atender a essa demanda.
No dia 24 de novembro, os ministros de Energia do bloco europeu chegaram a um acordo final sobre o mecanismo conjunto de aquisição de gás.
Panorama internacional
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A UE enfrenta uma crise de energia depois da imposição de sanções à Rússia após o lançamento de sua operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022. A crise e as sanções na Ucrânia levaram a interrupções nas cadeias de suprimentos e a um aumento nos preços da energia em todo o mundo.
O bloco começou a buscar maneiras de limitar sua dependência do combustível russo. Como parte desses esforços, a UE aumentou a cooperação energética com vários países, incluindo Argélia, Estados Unidos, Catar e Nigéria, importando gás canalizado ou GNL.
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