Panorama internacional

Países do G20 divergem em avaliações sobre Ucrânia e sanções contra Rússia; Alemanha critica China

Berlim se mostrou decepcionada com a postura chinesa de não assinar comunicado que condenava a operação russa na Ucrânia. Entretanto, a reunião do Grupo dos 20 não teve um consenso firme total e o documento expedido apontava divergências.
Sputnik
A reunião dos ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais do G20 na Índia viu diferentes avaliações da situação na Ucrânia e as sanções impostas à Rússia, pois as partes reconheceram que as questões de segurança podem ter um grande impacto na economia global, disse um documento resumido neste sábado (25).
A falta de consenso entre os membros fez com que a Índia recorresse à emissão de um "resumo do presidente e documento final", no qual simplesmente resumia os dois dias de negociações e apontava divergências, segundo a Reuters.
"A maioria dos membros condenou fortemente a guerra na Ucrânia [...] Houve outras opiniões e avaliações diferentes da situação e das sanções", afirmou o comunicado.
O documento refere ainda que "o G20 não é o fórum para resolver questões de segurança", sublinhando que "questões de segurança podem ter consequências significativas para a economia global".
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China e Rússia recusando-se a assinar um comunicado conjunto. Já Nova Deli manteve uma postura neutra, recusando-se a culpar Moscou pela operação, relata a mídia. O ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, disse que foi "lamentável" que Pequim tenha bloqueado o comunicado que condenava a operação russa.

"Para mim era mais importante que todos os outros aderissem a uma posição clara do direito internacional, do multilateralismo e do fim da guerra", afirmou Lindner.

Na quinta-feira (23), em reunião do Fundo Monetário Internacional, Lidner disse que "mais ações têm de ser feitas para isolar Rússia completamente", conforme noticiado.
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