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Em coletiva, Zelensky convida Lula para ir à Ucrânia: 'Face a face vou me fazer entender melhor'

Ao falar em coletiva de imprensa em Kiev, líder da Ucrânia disse que se Lula o ajudar, ele viajaria especialmente para uma cúpula com países latino-americanas, e que além dessas nações, gostaria de contar com apoio da China, Índia e países africanos.
Sputnik
Nesta sexta-feira (24), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, convidou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para ir à Ucrânia, com intuito de conhecer melhor o mandatário brasileiro e pedir ajuda na articulação de conversas entre Kiev e nações latino-americanas.

"Eu lhe mandei convites para vir à Ucrânia. Realmente espero me encontrar com ele. Gostaria que ele me ajudasse e apoiasse com uma plataforma de diálogo com a América Latina. [...] Estou realmente interessado nisso. Estou esperando pelo nosso encontro. Face a face vou me fazer entender melhor", disse Zelensky citado pelo G1.

O Brasil tem estado em evidência, mesmo não estando envolvido no conflito, por ter voz ativa e proeminente na América do Sul, principalmente com a nova gestão, que levou ao plenário da ONU nesta semana a proposta para criação de um grupo de paz a fim de acabar com a crise.
Hoje (24), Lula postou em seu Twitter sobre o assunto e disse que é "urgente" o encaminhamento da negociação de paz feita por países que não estão envolvidos no conflito.
Ainda durante a coletiva, Zelensky disse que gostaria que países da América Latina e da África, assim como China e Índia, se juntassem a uma fórmula de paz proposta por Kiev para acabar com conflito, relata a mídia.

"Você sabe como é difícil para mim deixar o país, mas eu viajaria especialmente para esta reunião", disse ele sobre a perspectiva de uma cúpula com os países latino-americanos: "Eu poderia me comunicar com eles, com sua mídia, com suas sociedades", afirmou.

Também nesta sexta-feira (24), foi anunciado que uma comitiva ucraniana irá ao Brasil entre os dias 6 e 10 de março, visando estreitar laços e parcerias com Brasília.
O Itamaraty já deixou claro que o Brasil não está em nenhum dos dois lados no conflito e que a intenção do governo brasileiro é ajudar a situação chegar à paz. Brasília também negou enviar munição e equipamentos militares à Ucrânia, tanto na gestão anterior como na vigente.
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