Panorama internacional

Após conversa com EUA, Filipinas e Austrália acertam patrulhas marítimas conjuntas contra China

Em declaração à imprensa, Manila e Camberra informaram que vão realizar anualmente um encontro entre seus ministros da Defesa e que vão colocar em prática patrulhamento conjunto no mar do Sul da China visando a presença de Pequim na região.
Sputnik
Nesta quarta-feira (22), as Filipinas e a Austrália discutiram a realização de patrulhas conjuntas no mar do Sul da China dias após Manila manter conversas semelhantes com os Estados Unidos sobre a necessidade de combater a assertividade da China na hidrovia estratégica.
De acordo com a Reuters, o ministro da Defesa australiano, Richard Marles, e seu homólogo filipino, Carlito Galvez, disseram na reunião na capital flilipina que planejam fazer o encontro anualmente para aprofundar seus laços de segurança.
"Conversamos hoje [22] sobre a possibilidade de explorar patrulhas conjuntas e continuaremos esse trabalho e esperamos que isso se concretize em breve. [...] Como países comprometidos com a ordem global baseada em regras, é natural que pensemos em maneiras pelas quais podemos cooperar a esse respeito", afirmou Marles.
Com algumas reivindicações marítimas sobrepostas, as Filipinas estão intensificando suas tentativas de combater o que descrevem como "atividades agressivas" da China na região.
Na terça-feira (21), uma aeronave da Guarda Costeira das Filipinas (PCG) sobrevoou o mar do Sul da China como parte dos esforços para aumentar sua presença em águas contestadas e proteger o que diz ser seu território marítimo.
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Também ontem, o ministro da Defesa filipino teve uma ligação com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, onde discutiram a retomada das atividades marítimas combinadas na região, de acordo com um comunicado do Pentágono citado pela mídia.
As duas autoridades falaram sobre "desenvolvimentos preocupantes", incluindo um incidente de 6 de fevereiro no qual a Guarda Costeira chinesa dirigiu um laser de nível militar contra a tripulação de um navio da Guarda Costeira filipina em torno de Second Thomas Shoal.
A China disse que o relato das Filipinas não refletia a verdade e que suas ações eram legais.
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