Operação militar especial russa

Biden adiou projeto 'louco' de explosões do Nord Stream por receio, revela jornalista

Seymour Hersh, o jornalista norte-americano que recentemente revelou o envolvimento de Washington na organização das explosões nos gasodutos Nord Stream, deu uma entrevista ao jornal Berliner Zeitung, em que providenciou detalhes da preparação da operação.
Sputnik
De acordo com o jornalista, Biden adiou as explosões dos gasodutos russos por receio.
Biden "ordenou que a sabotagem fosse realizada em setembro", contrariando diversos membros envolvidos na operação, ocupantes de "altos cargos dos serviços especiais", que, por sua vez, consideraram o projeto do presidente americano como "louco".
Segundo Hersh, o presidente norte-americano, Joe Biden, ao decidir explodir os gasodutos russos Nord Stream, "decidiu deixar os alemães congelarem" em vez de interromper seu apoio a Kiev.
O jornalista também afirmou que Biden decidiu sabotar os gasodutos russos depois de mais de nove meses de reuniões secretas com a equipe do Conselho de Segurança Nacional americano.
"Biden decidiu deixar os alemães congelarem no inverno. Ele preferia ver a Alemanha congelada em vez de ver a Alemanha parar de apoiar a Ucrânia", afirmou o jornalista.
Ele também revelou que Biden deixou claro para as pessoas que participaram da operação que queria congelar os alemães em prol de seus objetivos políticos momentâneos.
Segundo Hersh, a Casa Branca foi informada de que as linhas do gasoduto podiam ser destruídas com explosivos C-4, com a detonação podendo ser controlada através de dispositivos acústicos subaquáticos.
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Após a ordem de Biden, os mergulhadores norte-americanos instalaram oito bombas debaixo dos gasodutos, mas apenas seis delas funcionaram devido ao atraso do presidente americano.
O jornalista ainda revelou que os explosivos deviam ter sido ativados ainda em junho de 2022, mas, a Casa Branca ficou nervosa, e a operação foi adiada para setembro por causa do receio de Biden.
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