Panorama internacional

Inteligência russa: EUA recrutam jihadistas para realizar atos terroristas na Rússia e outros países

Os EUA estão ativamente recrutando jihadistas afiliados ao Daesh e à Al-Qaeda, a fim de realizar ataques terroristas na Rússia e em outros países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), informou nesta segunda-feira (13) o Serviço de Inteligência Externa (SVR, na sigla em russo) da Rússia.
Sputnik
"De acordo com dados credíveis recebidos pelo SVR, os militares dos EUA estão recrutando ativamente militantes de grupos jihadistas afiliados ao Daesh e à Al-Qaeda [organizações terroristas proibidas nas Rússia e em vários outros países] para realizar atos terroristas na Rússia e nos países da CEI. A atenção especial é dada ao recrutamento de pessoas oriundas do Cáucaso Norte russo e da Ásia Central", diz o comunicado.
Informa-se também que em janeiro deste ano os serviços especiais dos EUA recrutaram 60 militantes na Síria, que após o treinamento na base de Al-Tanf estão planejados para serem enviados à Rússia e a outros países da CEI para cometer atos terroristas.
"Em janeiro deste ano, foram selecionados 60 desses terroristas com experiência de combate no Oriente Médio. Eles estão atualmente em treinamento acelerado na base dos EUA de Al-Tanf na Síria. Lá eles são treinados na fabricação e uso de dispositivos explosivos improvisados e em atividades de sabotagem. Atenção especial é atribuída ao planejamento de ataques a locais bem protegidos, incluindo missões diplomáticas estrangeiras", aponta o comunicado.
De acordo com o SVR, em um futuro próximo planeja-se efetuar o envio de combatentes em grupos pequenos para a Rússia e outros países da CEI.
"Vemos a perda total de quaisquer princípios morais nas entidades de segurança dos EUA. Obcecados com a ideia insana de 'dessangrar' a Rússia, estrategistas de Washington consideram aceitável o uso direto de terroristas para seus propósitos sujos. Tais ações colocam Washington em linha com os maiores grupos terroristas internacionais", concluiu o comunicado.
Panorama internacional
'O bom moço': como ações dos EUA pelo mundo ficam secretas e país é visto como pacificador?
Comentar