Aviões de alerta aéreo envelhecidos dos EUA deixam dúvidas sobre sua prontidão de combate, diz mídia

O recente incidente com um balão chinês no espaço aéreo dos EUA, denominado pelo Pentágono como "espião", demonstrou que manter o céu seguro é uma tarefa difícil.
Sputnik
Durante décadas a Força Aérea dos EUA confiou nos aviões dotados de sistema aéreo de alerta e controle (AWACS, na sigla em inglês) como E-3 Sentry e a versão mais recente, o E-3G, aprimorado com eletrônicos e software mais modernos para monitorar novas ameaças.

"É o trabalho do E-3 vigiar, posicionar os inimigos agrupados e, a seguir, fazer com que as nossas forças amigas possam ser configuradas de uma maneira que lhes permita combater com a maior capacidade", disse coronel da Força Aérea dos EUA Keven Coyle, comandante da 552ª Ala de Controle Aéreo, escreve CNBC.

A Força Aérea norte-americana espera que as aeronaves E-7 AWACS construídas pela Boeing possam substituir alguns aviões Sentry mais antigos se a entidade militar precisar aposentá-los nos próximos anos. No orçamento mais recente, o Congresso destinou US$ 200 milhões (R$ 1,04 bilhão) adicionais para a Força Aérea desenvolver um protótipo para atender a essa necessidade.
A idade mais avançada dos E-3 fez com que as peças de reposição fossem mais difíceis de adquirir, e as avarias mecânicas inerentes a uma aeronave tão antiga estão afetando as taxas de realização de missões.
Panorama internacional
OTAN posicionará sistemas AWACS na Romênia para monitorar 'atividades militares da Rússia'
Por sua vez, o Congresso dos EUA proibiu a Força Aérea de começar a retirar a maior parte da frota atual de aeronaves AWACS até que secretário da Força Aérea submeta uma estratégia de aquisição ao Congresso para uma substituição. Mas, mesmo assim, pode levar anos até que uma aeronave de substituição esteja operacional.
Comentar