Panorama internacional

Hungria critica fortemente embaixador americano por 'interferência' nos assuntos internos do país

O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, exortou o embaixador dos Estados Unidos (EUA) David Pressman, que criticou a posição de Budapeste sobre as sanções antirrussas, a não interferir nos assuntos internos do país.
Sputnik
"Quando acolhemos embaixadores, queremos dizer literalmente: acolhemos embaixadores. Pessoas que acreditamos serem enviadas para melhorar e desenvolver as relações entre os dois países, com base no respeito mútuo", afirmou o ministro à ATV.
Szijjarto sublinhou que a afirmação do representante dos Estados Unidos "não é nada interessante", porque Pressman "não tem qualquer relação" com os processos políticos internos da Hungria e "não é sua função" interferir neles.
Segundo ele, a época dos "governadores e regentes", enviados para dizer como governar territórios, acabou.
"Ninguém de fora pode nos dizer como viver, então não importa o que um cidadão de outro país, incluindo o embaixador, pense sobre os processos políticos internos na Hungria ", enfatizou o MRE húngaro.
Ele acrescentou que todas as ações do governo húngaro são determinadas exclusivamente pelos interesses internacionais do país.
Anteriormente, Pressman acusou as autoridades húngaras de se oporem às sanções europeias contra a Rússia.
Após o início da operação especial russa na Ucrânia, o Ocidente intensificou a pressão sobre Moscou. Tudo isso conduziu a um aumento dos preços da eletricidade, dos combustíveis e dos alimentos nos países europeus. Como enfatizou o presidente russo, Vladimir Putin, a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo para o Ocidente, mas as sanções foram um duro golpe em toda a economia global.
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