Operação militar especial russa

MRE da Rússia critica decisão da Meta de retirar Batalhão Azov da lista de organizações perigosas

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou a empresa Meta (cujas atividades são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas) pela decisão de excluir o Batalhão Azov da lista de organizações perigosas.
Sputnik
Segundo Maria Zakharova, representante oficial do MRE russo, a decisão da gigante de mídia social servirá para expandir a atuação de grupos neonazistas no Ocidente.
"Eles estão prontos para dar palanque às pessoas que aderem publicamente às ideias do neonazismo e do ódio em linhas nacionais e étnicas", disse a diplomata.
Ela apontou que o Batalhão Azov nunca escondeu "seus pontos de vista sobre o nazismo", e não é sem razão que "eles estavam anteriormente na lista da Meta".
"Quais são essas regras que mudam sem nenhuma lógica?", questionou.
Maria Zakharova apontou que "quaisquer concessões para extremistas e terroristas do Azov são inaceitáveis".
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Segundo ela, "é hora de reconhecer o óbvio, que o neonazismo é uma ideologia política feia que está sendo usada por Kiev e seus patrocinadores ocidentais para justificar seus crimes na Ucrânia".
A representante oficial do MRE russo disse que a Rússia reuniu "evidências maciças das atrocidades cometidas pelo Batalhão Azov, incluindo massacres de civis, que foram documentadas e comprovadas em tribunal".
Por fim, ela destacou que a "atual decisão da liderança do Meta, embora pareça uma loucura, está claramente integrada na estratégia do Ocidente de conduzir uma 'guerra híbrida' contra a Rússia no campo do confronto de informações".
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala à mídia em Moscou. Rússia, 2 de novembro de 2022
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