Operação militar especial russa

Mídia britânica revela planos do Reino Unido após suposta saída das forças russas da Ucrânia

O país europeu está considerando policiar o espaço aéreo ucraniano após uma prevista futura saída das forças russas da Ucrânia, de acordo com o The Telegraph.
Sputnik
O Reino Unido pode fornecer à Ucrânia caças para missões de policiamento aéreo após a Rússia retirar suas tropas do país, escreveu na sexta-feira (27) o jornal britânico The Telegraph.
Um alto funcionário militar britânico disse ao jornal que, embora o envio de aviões de combate para a Ucrânia "não seja a prioridade" para Londres no momento, a possibilidade de tais suprimentos não pode ser descartada.
A fonte do Exército britânico diz que o Reino Unido pode considerar tal cenário quando as forças russas deixarem a Ucrânia e "houver necessidade de os ucranianos conduzirem uma missão de policiamento aéreo para proteger seu espaço aéreo".
Para outra fonte militar do Reino Unido, o apoio aéreo e naval é pouco necessário porque "é com os tanques que se rompem linhas".
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Na quarta-feira (25) Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, anunciou que o país forneceria à Ucrânia 14 tanques Leopard 2 de seus próprios armazéns, mas rejeitou o apelo de Kiev para dar caças a jato, justificando que não queria que o conflito ucraniano se transformasse em um impasse armado entre a Rússia e a OTAN.
Além de imporem sanções abrangentes contra a Rússia, os países ocidentais intensificaram seu apoio militar à Ucrânia depois que a Rússia lançou uma operação militar especial contra Kiev em 24 de fevereiro de 2022, em resposta a pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que a Rússia diz que sofriam um "genocídio" pelas forças ucranianas e devido a uma ameaça à integridade territorial da Rússia.
Em abril de 2022, Moscou enviou uma mensagem aos Estados-membros da OTAN condenando sua assistência militar a Kiev. Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, avisou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria "alvo legítimo" para as forças russas.
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