Panorama internacional

Putin: Rússia segue trabalhando para não permitir que crimes como o Holocausto se repitam

O presidente russo falou com dois líderes judaicos do país, aos quais sublinhou a necessidade de preservar a memória dos crimes cometidos contra os judeus pelos países do Eixo na Segunda Guerra Mundial.
Sputnik
A Rússia é firmemente contra o esquecimento de crimes nazistas, disse nesta quinta-feira (26) Vladimir Putin, presidente russo, na véspera do Dia Internacional da Memória do Holocausto.
"A Rússia é categoricamente contra o esquecimento de tais crimes, que não têm estatuto de limitações", disse ele em uma reunião com Berel Lazar, rabino principal da Rússia, e Aleksandr Boroda, diretor da Federação de Comunidades Judaicas russa. Putin acrescentou que a Rússia estava seguindo uma política que garantisse que "nada como isto voltasse a acontecer na história da humanidade".
Ele continuou dizendo que muitos países se esquivam da solidariedade para desvendar os crimes dos nazistas alemães durante a Segunda Guerra Mundial, mas a Rússia continuará o fazendo.
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Putin observou que Moscou está ciente da posição de Israel sobre o papel e o significado do Exército Vermelho na vitória sobre o nazismo, e que a Rússia os aprecia muito. O mandatário notou que as autoridades de investigação russas e o Ministério Público trabalham ainda hoje para desvendar os crimes nazistas.
"Não há dúvida de que este trabalho será e é uma contribuição significativa para a descoberta dos crimes do nazismo também contra os próprios judeus. Sabe-se também que as organizações judaicas em todo o mundo apoiam esse trabalho de nossa parte. Fazemos o máximo para garantir que isto também seja apoiado a nível internacional", sublinhou.
"Infelizmente, muitos países se esquivam, sob vários pretextos, do trabalho de solidariedade nesta importante área. Mas independentemente da situação política atual, continuaremos fazendo isso", garantiu o presidente da Rússia.
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