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Mídia: Forças Armadas do Reino Unido têm falta de militares após saídas superarem entradas em 2022

Segundo o jornal The Mirror, no ano passado o Reino Unido viu 4.000 mais militares saírem do que serem recrutados para as Forças Armadas. As condições dos efetivos foram apontadas como fator principal para isso.
Sputnik
As Forças Armadas do Reino Unido enfrentam um déficit de 4.000 soldados após mais de 16.000 demissões militares em 2022, informa no sábado (22) o jornal britânico The Mirror.
Trata-se da maior redução de pessoal em seis anos. Para comparação, apenas 12.000 teriam sido recrutados para as Forças Armadas no ano passado, 5.000 a menos do que em 2021.
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O The Mirror referiu que o déficit acontece em meio a numerosas queixas de militares sobre baixos salários e más condições de vida, incluindo vazamentos de mofo, umidade e teto.
"Os militares estão desperdiçando milhões de recrutas enquanto falham em consertar as coisas básicas, deixando os potenciais recrutas de fora", disse Philip Ingram, coronel e ex-oficial de inteligência, citado pelo jornal.
A situação na reserva do exército também foi descrita como sendo deplorável, com apenas 3.720 pessoas se alistando em 2022, em comparação com uma saída de 6.000 efetivos. As reservas têm atualmente 25.000 soldados, 5.000 a menos do alvo, segundo a mídia.
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