Panorama internacional

Marinha chinesa conduz exercícios navais no mar do Sul da China, em meio a tensões com EUA (FOTOS)

A Marinha da China realizou uma série de "exercícios de confronto" no mar do Sul da China, após um grupo de navios dos EUA encabeçados por porta-aviões ter entrado em zona marítima contestada, informou a mídia estatal Global Times.
Sputnik
Um analista chinês afirmou em entrevista ao jornal no domingo (15) que o porta-aviões chinês aumentou sua prontidão de combate com os exercícios, enquanto os navios dos Estados Unidos apenas provocaram tensões e tiveram significado militar limitado.
Composto por vários tipos diferentes de navios de guerra e dezenas de aviões militares, o grupo de porta-aviões Shandong efetuou exercícios orientados para combate real no mar do Sul da China, declarou a Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) chinês em comunicado no sábado (14).
Os exercícios simularam ataques de aeronaves hostis e os caças J-15 decolaram de Shandong e executaram treinamento de interceptação. As fotos anexadas à declaração mostram o convés do navio chinês repleto de jatos J-15, uma indicação de que o Shandong está equipado com aeronaves suficientes, disse ao Global Times um especialista militar sob anonimato.
Porta-aviões Type 002 Shandong (17) da Marinha da China conduz exercícios de combate noturnos no mar do Sul da China com os J-15 para que os pilotos obtenham a certificação de qualificação para voos noturnos de porta-aviões.
O grupo de navios liderados por porta-aviões conduziu missões noturnas com os caças e exercícios de combate sob cenários táticos realistas, mostrando que o Shandong – navio construído totalmente na China atingiu um alto nível de capacidade operacional após o seu comissionamento em dezembro de 2019, observou o especialista.
Na última quinta-feira (12) a Marinha dos EUA anunciou que seu grupo de ataque de porta-aviões encabeçado pelo USS Nimitz começou a operar no mar do Sul da China, com dois navios monitorando seus movimentos.
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Tentando ameaçar a China, as atividades do porta-aviões norte-americano nesta hidrovia disputada têm, na verdade, um significado militar limitado, apenas provocando tensões na região, conclui o analista.
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