Panorama internacional

EUA afirmam que continuarão conversando com Guaidó e que abordagem a Maduro não mudou

De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, o governo norte-americano segue apoiando a Assembleia Nacional de 2015 da Venezuela.
Sputnik
Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (3), Ned Price disse que os Estados Unidos continuarão coordenando esforços com o "líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó".
O funcionário do governo de Joe Biden, presidente dos EUA, acrescentou que Guaidó ainda é considerado membro da Assembleia Nacional da Venezuela, embora a mesma tenha sido dissolvida.

"Continuaremos a coordenar com ele como membro da Assembleia Nacional de 2015 e com outros atores democráticos na Venezuela para apoiar o povo venezuelano e suas aspirações por democracia, estado de direito e prosperidade", disse Price.

"Nossa abordagem ao [presidente venezuelano] Nicolás Maduro não mudou. Ele é ilegítimo, apoiamos a Assembleia Nacional de 2015", concluiu o diplomata, após ser questionado sobre a posição dos EUA com relação à votação que eliminou o autoproclamado "governo interino".
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No final de dezembro, a oposição venezuelana apoiou a eliminação do autoproclamado "governo interino" de Juan Guaidó. A votação ocorreu em sessão virtual extraordinária, sendo que a proposta foi aprovada por 72 votos a favor (29 votos contra).
A proposta foi apresentada pelos partidos de oposição, legendas que eram a base de apoio de Guaidó. Na votação, os integrantes das legendas argumentaram que o governo Guaidó deveria ser eliminado por ter perdido força.
Em janeiro de 2019, a Venezuela mergulhou em uma crise política quando o ex-chefe da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Guaidó, se proclamou interino presidente em uma tentativa de derrubar o reeleito Maduro do poder.
Os Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais endossaram Guaidó e impuseram sanções incapacitantes à Venezuela, enquanto Rússia, China, Turquia e várias outras nações apoiaram Maduro.
Maduro disse recentemente que seu governo está preparado para avançar no processo de normalização das relações políticas e diplomáticas com os Estados Unidos. Em janeiro de 2023, a segunda maior empresa de energia integrada dos EUA, a gigante do petróleo Chevron, voltou a operar na Venezuela.
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