"Com o estado polarizado de nossa nação, um ataque como o que nosso Departamento sofreu no dia 6 de janeiro de 2021 pode ser tentado novamente", disse Manger em comunicado.
"Se o impensável acontecer, estaremos prontos", disse ele.
Manger disse que a Polícia do Capitólio dos EUA (USCP, na sigla em inglês) implementou mais de 100 melhorias significativas nos últimos dois anos.
De acordo com ele, as melhorias modificaram principalmente os protocolos para eventos. "O planejamento para manifestações e eventos significativos agora requer a preparação de Planos de Ação de Incidentes detalhados; a USCP estabeleceu fortes parcerias com dezenas de órgãos de segurança na área de Washington, DC e seu entorno."
"O Congresso aprovou uma legislação para garantir que o chefe da USCP possa declarar 'estado de emergência' unilateralmente e convocar a Guarda Nacional", disse Manger, acrescentando que ainda há trabalho a ser feito.
No dia 6 de janeiro de 2021, um grande grupo de apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiu o prédio do Capitólio na tentativa de impedir que os legisladores certificassem os resultados das eleições presidenciais de 2020, depois que Trump alegou — mesmo sem provas — que os resultados eram inválidos devido a fraude eleitoral. Pelo menos cinco pessoas morreram em conexão com os distúrbios.
O cerco de 6 de janeiro foi o maior ataque ao Capitólio dos Estados Unidos desde que o Exército britânico queimou o prédio e outros marcos durante a Guerra de 1812.
O incidente levou ao segundo impeachment de Trump pela Câmara liderada pelos democratas, que acusou o então presidente de incitar uma insurreição. Os distúrbios também geraram uma investigação do Congresso e centenas de processos contra os supostamente envolvidos.