Pequim elogia nível de coordenação entre as Marinhas da China e da Rússia durante manobras navais

A Rússia e a China realizaram durante uma semana exercícios navais conjuntos, que, segundo a chancelaria chinesa, aprimoraram a cooperação bilateral tática e estratégica.
Sputnik
Os exercícios conjuntos russo-chineses Morskoe Vzaimodeistvie 2022 (Cooperação Marítima 2022) mostraram um alto nível de coordenação entre as forças navais dos dois países, disse na quinta-feira (29) Tan Kefei, porta-voz do Ministério da Defesa da China.
"[As manobras] demonstraram plenamente o nível de confiança mútua e um alto grau de interação tática entre os países, aprofundaram ainda mais a cooperação estratégica abrangente e a parceria entre os países", disse Tan em um briefing, acrescentando que os exercícios também demonstraram um alto nível de coordenação entre as Marinhas dos dois países.
"A Rússia e a China formaram todo um conjunto de mecanismos e métodos para a coordenação, comunicação e organização de exercícios conjuntos ao longo dos dez anos de realização de exercícios", disse Tan.
Ele referiu que as partes realizaram uma série de exercícios para assegurar o tráfego livre e seguro em rotas marítimas estratégicas, demonstrando que os países "fortaleceram a determinação e a capacidade de combater conjuntamente as ameaças à segurança marítima, bem como garantir a paz e a estabilidade no mundo e na região".
Panorama internacional
Navios da Marinha da Rússia entram no Pacífico para exercícios com a China (VÍDEO)
O porta-voz sublinhou que os exercícios foram realizados em condições climáticas difíceis, mas que os navios de guerra conseguiram resistir a ventos fortes e mares agitados, superando todas as dificuldades em estreita cooperação uns com os outros.
Os exercícios Morskoe Vzaimodeistvie 2022 foram realizados no mar da China Oriental de 21 de dezembro a terça-feira (27). O lado russo foi representado pelo cruzador de mísseis Varyag, o principal navio de sua frota do Pacífico, a fragata Marshal Shaposhnikov, e as corvetas Aldar Tsydenzhapov e Sovershenny do Projeto 20380.
Enquanto isso, as forças navais chinesas contaram com a participação dos destróieres Jinan e Baotou, as fragatas Binzhou e Yancheng, um complexo navio de abastecimento, e um submarino a diesel.
Comentar