Panorama internacional

EUA se atrasaram no aumento da presença militar no Indo-Pacífico para proteger Taiwan, diz jornal

EUA prometeram aumentar a sua presença militar no Indo-Pacífico a tal nível para que a China continental "nem sequer considerasse a possibilidade" de invadir Taiwan, porém alguns congressistas acham que é tarde demais para isso, escreve Politico.
Sputnik
De acordo com o jornal, neste mês, o assistente do chefe do Pentágono para a Segurança na região do Indo-Pacífico, Ely Ratner, disse que 2023 poderá ser o "ano mais transformador" em termos de implantação de forças dos EUA na referida região em toda uma geração. No entanto, os legisladores republicanos não escondem o ceticismo sobre esta perspectiva, prevendo problemas ao Pentágono na questão de manter sua promessa.

"Isso se deve ao fato de que Pequim tem uma Marinha grande o suficiente, apoiada por uma aviação e mísseis balísticos, para desafiar o domínio de longa data dos Estados Unidos nas águas do Indo-Pacífico. Entregas de armas de bilhões de dólares para Taiwan são adiadas devido a problemas na cadeia de suprimentos causados pela pandemia e exacerbadas pelo conflito na Ucrânia", escreve o jornal citando suas fontes.

De acordo com o congressista Mark Gallagher que pode ser nomeado para chefiar o novo comitê da Câmara dos Representantes para oposição à China no novo Congresso, os EUA "estão empenhados em mudar o equilíbrio de poder na região, mas isso contradiz a realidade e o que está realmente acontecendo".
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Além disso, o jornal Politico prevê que, em caso de surgimento de um possível conflito entre Washington e Pequim, a maioria dos países do Sudeste Asiático dificilmente estaria disposta a fornecer apoio militar e logístico para os EUA por temer retaliação da China.
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