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Grupo de inteligência dos EUA vira suas atenções do terrorismo para a China

O Centro de Exploração da Mídia Nacional norte-americano estaria recolhendo informações sobre as atividades da China em preparação para uma "competição estratégica".
Sputnik
Funcionários nos Estados Unidos estão tentando reforçar a coordenação entre várias agências governamentais para obter mais informações sobre a China, de acordo com a Agência de Inteligência da Defesa (DIA, na sigla em inglês) do país.
O Centro de Exploração da Mídia Nacional (NMEC, na sigla em inglês) dos EUA reúne esforços do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), DIA e a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Desde 2001 que a organização tem estado concentrada na recolha de documentos, vídeo, áudio e outras fontes para combater o terrorismo, nota na quarta-feira (7) o portal Defense News.
"Estamos agora mesmo no processo de tentar definir o que parece ser o sucesso para o NMEC, quando seu foco principal não é mais um terrorista escondido em uma caverna no Afeganistão. Estamos reduzindo o tamanho do NMEC, e queremos que o que resta dele seja realmente hiperfocado na competição estratégica", disse em 29 de novembro John Kirchhofer, diretor da DIA, em um evento da Aliança de Inteligência e Segurança Nacional (INSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Kirchhofer explicou que o NMEC investiu na interligação entre as áreas terrestre, aérea, marítima, espacial e digital para a coleta, o processamento e o compartilhamento de dados.
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Segundo ele, o NMEC agora priorizará falantes de mandarim para saber mais sobre o Exército de Libertação Popular (ELP) da China, "que se tornou uma organização tão centrada nos dados", e reduzirá os requerimentos para os que dominam árabe, urdu e pashto, "dando simplesmente onde nosso foco vai estar no futuro".
O alto funcionário acrescentou que o NMEC também colaborará com o chamado grupo de missão da China, que está sendo criado pela DIA.
"Uma coalizão de analistas e especialistas, o grupo pretende ser um repositório central que o pessoal privilegiado da DIA e os de fora da agência podem utilizar para obter os conhecimentos necessários", explicou o Defense News.
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