Ciência e sociedade

China estuda expansão de sua nova estação espacial

Pequim pode adicionar mais módulos à recém-concluída estação Tiangong, segundo declarações de um alto funcionário do programa espacial chinês.
Sputnik
Após terminar a sua estação espacial, chamada de Tiangong, a China está considerando criar novos módulos para abrigar mais laboratórios de pesquisa, revelou Wang Xiang, um dos principais pesquisadores da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês).
De acordo com uma publicação do portal Spacenews, o alto funcionário falou com a imprensa após o retorno bem-sucedido dos astronautas da missão Shenzhou-14, que ocorreu no último fim de semana.
A China concluiu recentemente a construção de sua estação espacial Tiangong de três módulos em forma de T e conduziu sua primeira transferência de tripulação, vendo os astronautas da missão Shenzhou-14 receberem a bordo três novos astronautas de Shenzhou-15.
"Seguindo nosso projeto atual, podemos continuar a lançar um módulo de extensão para acoplar com a seção dianteira da estação espacial, e o módulo de extensão pode carregar um novo hub para acoplar com os veículos espaciais subsequentes", disse Wang.
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A potencial expansão pode incluir um novo módulo central para a estação, que atualmente conta com três, sugeriu o responsável. Ainda assim, ele não confirmou que os planos tenham sido aprovados por Pequim.
A estação recebeu seu terceiro módulo final, o Mengtian Space Laboratory, em novembro. O novo módulo contém equipamentos para estudar microgravidade e realizar experimentos em física de fluidos, ciência de materiais, ciência de combustão e física fundamental.
A estação também incorpora o módulo central Tianhe, lançado em abril de 2021, e outro laboratório espacial, Wentian.
Wang afirmou que uma estação espacial estendida poderia ser útil para os empreendimentos lunares tripulados do país, observando que o posto avançado poderia ser usado para testar espaçonaves de nova geração.
O país começou a construir sua própria estação espacial depois de ter sido excluído do programa da Estação Espacial Internacional (EEI) em 2011, quando o governo dos EUA proibiu a NASA de trabalhar com Pequim.
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