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Presidente da Alemanha confirma ida à posse de Lula e visitará Manaus para ter 'panorama ambiental'

A vinda de uma importante autoridade da maior economia europeia coloca o Brasil no mundo novamente e demonstra a intenção dos europeus de quererem blindar qualquer manifestação contrária ao resultado das eleições no país.
Sputnik
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, visitará o Brasil de 31 de dezembro de 2022 a 3 de janeiro de 2023 para participar da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
"Em 1° de janeiro, Steinmeier participará das cerimônias oficiais de posse de Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. Com a sua presença, o presidente saúda a mudança democrática de poder no maior país da América Latina e pretende impulsionar uma nova fase da parceria estratégica entre o Brasil e a Alemanha. O presidente Steinmeier também terá reuniões com outros chefes de Estado da região", disse uma nota divulgada pela embaixada da Alemanha em Brasília.
Segundo fontes do Itamaraty, convites foram enviados na quarta-feira (30) a todos os chefes de Estado e de governo com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. O objetivo é o de demonstrar na posse um importante respaldo internacional ao mandato que vai começar, relata a coluna de Jamil Chade no UOL.
Entretanto, a ida de Steinmeier não será concentrada apenas na posse, no dia 2 de janeiro a autoridade alemã viajará para Manaus, acompanhado da ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Steffi Lemke.
"A visita de Steinmeier ao Brasil reforça o apoio alemão à proteção da Amazônia e destaca a importância da floresta para a política climática internacional", afirmou a nota da embaixada.
A chancelaria alemã ainda afirma que "a posse do novo governo brasileiro está associada à expectativa de uma dinâmica positiva na proteção desse recurso essencial à sobrevivência" e que na Amazônia, Steinmeier visitará o Observatório de Torre Alta da Amazônia e o Centro de Monitoramento do Instituto de Proteção Ambiental em Manaus para "ter um panorama dos desafios da proteção ambiental", diz o texto.
Segundo o colunista, a confirmação, faltando um mês para a posse, foi interpretada entre diplomatas como um sinal de que os europeus querem blindar a transição brasileira contra eventuais riscos de distúrbios por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
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