Panorama internacional

China: políticos britânicos visitando Taiwan é 'ingerência grosseira' e pode ter 'resposta enérgica'

A embaixada chinesa em Londres emitiu um comunicado respondendo à visita em andamento a Taiwan pelo comitê de Relações Exteriores do Parlamento britânico chamando-a de "violação flagrante" do princípio de Uma Só China.
Sputnik
A China acusou nesta quinta-feira (1º) um comitê de legisladores britânicos em visita a Taiwan de "interferência grosseira" nos assuntos internos chineses, e ameaçou uma resposta enérgica a qualquer coisa que prejudique os interesses de Pequim.
"O lado chinês pede ao lado do Reino Unido que cumpra seu compromisso, interrompa quaisquer ações que violem o princípio de Uma Só China e pare de interferir nos assuntos internos da China. Movimentos britânicos que minam os interesses da China serão recebidos com respostas enérgicas do lado chinês", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores citado pela Reuters.
O porta-voz ainda acrescentou que a visita enviou um sinal errado para aqueles que querem que Taiwan seja independente.
O comitê britânico se reuniu com o primeiro-ministro de Taiwan, Su Tseng-chang, hoje (1º) e deve se encontrar com a presidente Tsai Ing-Wen amanhã (2), relata a mídia.
Durante o encontro com Su, a presidente do comitê, Alicia Kearns, o convidou para visitar o Parlamento britânico "para ver mais sobre nosso povo, nossa cultura e nossas comunidades e como procuramos representar nossas comunidades no Parlamento".
Panorama internacional
Desafio sistêmico: premiê britânico declara que 'era de ouro' entre Reino Unido e China acabou
A visita faz parte do trabalho do comitê que examina uma mudança na política externa do Reino Unido em relação à região do Indo-Pacífico, que o governo identificou como uma prioridade econômica e diplomática desde que deixou a União Europeia.
A comissão é um órgão parlamentar, separado do governo e composto por legisladores eleitos de vários partidos. O grupo examina a política do governo, mas não tem poderes estatutários, escreve a Reuters.
Comentar