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Bolsonaro amplia isolamento e transfere para Mourão tarefas do cotidiano

Presidente passou para o vice tarefa de receber cartas credenciais de embaixadores de países que incluem Dinamarca, Finlândia e Argentina.
Sputnik
Desde o resultado do segundo turno, o presidente, Jair Bolsonaro, encontra-se recluso no Palácio do Alvorada. O isolamento é tanto que o mandatário começou a delegar tarefas do dia a dia ao vice, Hamilton Mourão, por exemplo, a de receber nesta quarta-feira (16) cartas credenciais de embaixadores estrangeiros que atuarão no Brasil, segundo a Folha de São Paulo.
A mídia relata que no início do governo, Bolsonaro fez cerimônias abertas para receber os diplomatas de outros países. Depois, passou a fazer solenidades fechadas e, agora, não vai nem participar do ato que marca oficialmente o início da missão dos embaixadores no Brasil.
No dia de hoje (16), está marcado o recebimento das cartas dos embaixadores do México, Laura Beatriz Valdés; da Dinamarca, Eva Bisgaard Pedersen; da Finlândia, Johanna Karanko; de Myanmar, Aung Kyaw Zan; do Nepal, Nirmal Kafle; e da Argentina, Daniel Scioli.
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Mas Bolsonaro tem preferido evitar contatos locais e internacionais desde que perdeu o pleito no fim de outubro. Após mais de duas semanas depois da derrota, o presidente foi apenas duas vezes ao Palácio do Planalto.
O silêncio do presidente já está até custando a boa relação que tem com aliados. A cúpula do PL, seu partido, estaria "irritada" com seu isolamento e preocupada com uma possível perda de força de Bolsonaro como político de oposição, conforme noticiado.
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