O mais recente navio de assalto anfíbio da China conduz treinamento de combate (VÍDEO)

Nos últimos anos as forças anfíbias da China têm se expandido rapidamente, o Corpo dos Fuzileiros Navais tem triplicado de tamanho e a Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) tem comissionado uma série de novos navios de assalto anfíbio, inclusive três porta-helicópteros Type 075.
Sputnik
Recentemente o terceiro navio de guerra Type 075, Anhui, participou de um "treinamento orientado para o combate", de acordo com a mídia chinesa, segundo a qual o treinamento fez provar que o Anhui entrou em serviço ativo da Marinha da China.
Uma notícia na rede social chinesa Weibo aponta que o navio estava "aprimorando totalmente sua prontidão de combate e capacidade de combate". Desta forma o Anhui se junta ao Guangxi e Hainan, os outros dois navios Type 075 no reforço da projeção de poder do ELP nas águas oceânicas.
O Type 075 é o primeiro tipo de navio de assalto anfíbio da China, também chamado navio de desembarque de helicópteros (LHD): um tipo de porta-helicópteros que também é capaz de desembarcar significativas forças de assalto marinhas.
O Anhui, o 3º navio de assalto anfíbio Type 075 da Marinha do Exército de Libertação Popular, realizou recentemente um exercício realista orientado para o combate, anunciou a Marinha do ELP na quinta-feira (10). Isso significa que o navio entrou em serviço ativo, disseram analistas.
O navio tem seis plataformas de pouso de helicópteros em seu convés e pode transportar até 30 helicópteros, bem como 1.000 fuzileiros navais e seus equipamentos, além de 35 veículos anfíbios ou três aerodeslizadores.
Além do Type 075, acredita-se que a China também esteja desenvolvendo uma versão chamada Type 076 com uma catapulta em seu convés para o lançamento de drones. A Marinha da China conta também com três porta-aviões, com o maior e mais recente deles, o Type 002, ainda sendo apetrechado no estaleiro em Xangai.
A rápida expansão das forças anfíbias da China, juntamente com a deterioração da situação em torno de Taiwan, aumentou as preocupações na ilha autogovernada e no Ocidente de que Pequim poderia estar se preparando para tomar ações de caráter militar.
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