Panorama internacional

Xi e Biden se reunirão e EUA esperam diálogo 'profundo' para países 'entenderem suas prioridades'

Casa Branca comunicou hoje (10) que os líderes se encontrarão no dia 14 de novembro em Bali – antes da cúpula do G20 – para discutir uma série de questões regionais e globais incluindo o conflito na Ucrânia e lançamento de mísseis da Coreia do Norte.
Sputnik
O presidente dos EUA, Joe Biden, se reunirá com o presidente da China, Xi Jinping, no dia 14 para discutirem uma série de questões regionais e globais, incluindo a manutenção de linhas de comunicação e gestão da concorrência, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira (10).
Ao mesmo tempo, o intuito do presidente norte-americano é ter uma conversa "profunda e substantiva" com seu colega chinês para entender melhor as prioridades nacionais um do outro, disse um alto funcionário do governo dos EUA.
"Esperamos que esta reunião seja uma conversa profunda e substantiva entre os líderes para obter uma melhor compreensão das prioridades e intenções de cada um", disse o funcionário durante uma coletiva de imprensa.
Biden "acredita que é fundamental construir um piso para um relacionamento EUA-China e garantir que existam regras que gerenciem a concorrência entre os países", acrescentou o funcionário.
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Ao mesmo tempo, os dois líderes conversarão sobre a operação russa na Ucrânia e sobre os últimos lançamentos de mísseis de Pyongyang.
"Espero que eles discutam uma série de questões regionais e globais, incluindo a guerra [operação] da Rússia na Ucrânia e as recentes provocações da Coreia do Norte […]. Acho que o presidente [Biden] será honesto e direto com o presidente Xi sobre como vemos a situação na Ucrânia […] e nossas preocupações sobre o que estamos vendo e ouvindo da Rússia", disse o alto funcionário.
No entanto, "não haverá uma declaração conjunta de nenhum tipo" entre Biden e Xi, complementando que o encontro "não é realmente uma reunião", uma vez que "está sendo impulsionada por resultados".
A última vez que os presidentes se falaram foi em julho, quando o líder chinês alertou Biden sobre "brincar com fogo" à medida que a relação se aproxima, conforme noticiado.
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