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Lula quer reconciliação com Judiciário em relação à prisão na Lava Jato

Presidente eleito vai aproveitar encontro com Rosa Weber e Alexandre de Moraes para sinalizar que episódio ficou no passado.
Sputnik
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende propor uma reconciliação com o Judiciário, sinalizando que não guarda mágoas por conta de sua prisão, em abril de 2018, no âmbito da operação Lava Jato.
Segundo noticiou o jornal O Globo, o presidente vai aproveitar o encontro com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para a tarde desta quarta-feira (9), para mostrar que a questão ficou no passado e apresentar uma postura conciliatória, diferentemente do acirramento experimentado na gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
A medida faz parte do compromisso firmado em campanha por Lula de retomada da normalidade na política e reaproximação entre os Poderes. Além do Congresso, Lula propôs dialogar com os 27 governadores para criar um pacto federativo.
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A busca por conciliação é crucial para Lula, que tenta costurar alianças diante da ascensão de um Congresso mais conservador nas últimas eleições. A intenção do presidente eleito é garantir a governabilidade em sua gestão em meio à ameaça de forte oposição.
Na última terça-feira (8), o presidente do Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, disse em coletiva que a legenda "será oposição ao futuro presidente". Antes, no último sábado (5), o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo eleito "não terá trégua".
"O [Jair] Bolsonaro será o líder da oposição, que será feita sem tréguas. Exatamente como fizeram conosco. Eles não terão sossego", disse Guedes.
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