Panorama internacional

Japão pode voltar a exportar equipamentos militares de segunda mão, diz mídia

O governo japonês considera aliviar as restrições às exportações de equipamentos militares usados, incluindo tanques e mísseis, além de explorar a possibilidade de fornecer tais suprimentos para países asiáticos gratuitamente, informou a imprensa japonesa neste domingo (6).
Sputnik
De acordo com fontes da agência Nikkei, as disposições que permitem que o Japão envie equipamentos de segunda mão para outras nações podem ser incluídas em uma Estratégia de Segurança Nacional atualizada, que deve ser divulgada pelo governo japonês até o final deste ano. Segundo a mídia, a medida deve fortalecer o Exército japonês e a cooperação com outros países da região em meio ao crescente poderio militar da China.
Se as medidas forem adotadas, elas devem entrar em vigor até o final do ano fiscal de 2023, que termina no dia 31 de março de 2024.
De acordo com a lei atual, o Japão pode exportar seu equipamento militar de segunda mão em certas circunstâncias. Por exemplo, o país pode enviar seus jatos ou navios para outros países se forem usados apenas para eliminar desastres naturais ou coletar informações. O fornecimento de tais equipamentos para fins exclusivamente militares e a exportação de tanques e mísseis de segunda mão são proibidos no Japão.
Tóquio pode começar a enviar equipamentos militares para vários países asiáticos, incluindo a Índia, Vietnã e Filipinas, conforme os acordos sobre equipamentos de defesa e transferência de tecnologia que os lados assinaram nos últimos anos.
Em janeiro, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que as autoridades do país apresentariam três documentos de defesa atualizados até o final de 2022. Eles incluem a Estratégia de Segurança Nacional, os padrões do Programa de Defesa Nacional e o Programa de Defesa de Médio Prazo.
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