Panorama internacional

Jornal aponta 'erro grande' dos Estados Unidos com embaixador chinês

As autoridades dos EUA cometeram um erro ao ignorar o embaixador chinês Qin Gang, que agora é uma das pessoas mais influentes na China e forte candidato a encabeçar o Ministério das Relações Exteriores chinês, escreve o jornal Politico.
Sputnik
De acordo com fontes do jornal familiarizadas com a situação, Qin Gang chegou a Washington em setembro do ano passado, mas em vários meses apenas conseguiu realizar reuniões separadas com altos funcionários norte-americanos, mesmo tendo apresentado constantemente solicitações.
A Casa Branca rejeita a realidade, chegando a afirmar que reuniões eram realizadas regularmente com o embaixador.
Como consequência, Qin Gang não teve outra opção a não ser se reunir com funcionários de nível mais baixo, bem como com outros embaixadores, participar de jantares com executivos de veículos de imprensa e contar com a ajuda da consultora corporativa Juleanna Glover, que se ofereceu para ser uma mediadora com a elite de Washington.
"Agora, a falta de vontade de interagir pode ter um efeito colateral para Washington", escreve o jornal. O ex-diretor dos assuntos sobre China, Taiwan, e Mongólia do Conselho se Segurança Nacional norte-americano, Ryan Hass, acredita que Qin Gang pode voltar a Pequim com um "grande ressentimento" por não ter sido tratado com o respeito que achava que merecia.
Panorama internacional
Bloomberg descreve consequências desastrosas para os EUA de eventual derrota na guerra com China
No final de outubro, Qin Gang foi incluído ao Comitê Central do Partido Comunista da China, e muito diplomatas acreditam que ele em breve será transferido de volta para Pequim. Não se descarta que ele possa se tornar o novo ministro das Relações do Exteriores da China, depois que o atual chefe da chancelaria Wang Yi deixar o cargo após dois mandatos.
Comentar