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Presos do PCC são flagrados com mensagens de ataques nas eleições

Autoridades carcerárias de São Paulo dizem ter encontrado na penitenciária de Avaré, no interior paulista, bilhetes com mensagens para matar autoridades antes do segundo turno das eleições.
Sputnik
Um bilhete já havia sido apreendido em 9 de setembro, na cela habitada por Wesley Ferreira Sotero, o Magrelo. A comunicação falava em matar um promotor de Justiça, delegados da Polícia Civil de São Paulo e agentes de presídios estaduais e federais.
Embora o preso negue ter escrito as mensagens, ele é investigado por ameaça e associação a organização criminosa. O presídio abriga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), escreve o portal UOL.
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No último dia 17, em revista realizada na cela vizinha, agentes penitenciários encontraram mais dois bilhetes, escondidos entre os pertences de Carlos Alberto Damásio, conhecido como Marlboro.
Segundo agentes penitenciários, um dos bilhetes encontrados na cela de Marlboro traz nomes de mais autoridades ameaçadas de morte pelo PCC, que é a maior organização criminosa do Brasil e ainda faz cobranças aos faccionados por não terem realizado atentados planejados anteriormente.
Funcionários do sistema prisional disseram que tanto Magrelo quanto Marlboro já foram flagrados em outras ocasiões com bilhetes contendo ameaças ao promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente.
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