Panorama internacional

Washington destinou US$ 60 mi para expandir ações marítimas no Indo-pacífico, anuncia secretário

Em viagem ao Sudeste Asiático para participar da Semana Cibernética Internacional de Cingapura, secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, informou que o país visa aumentar colaboração de segurança e cooperação cibernética na região.
Sputnik
Nesta terça-feira (18), Mayorkas afirmou que os EUA estão focados em expandir suas colaborações de segurança na região do Indo-Pacífico, particularmente nas áreas de segurança marítima e cibernética.
De acordo com Mayorkas, Washington destinou cerca de US$ 60 milhões (R$ 315 milhões) para o envio de pessoal e ativos norte-americanos com parceiros para facilitar a "defesa da soberania" e o combate a pesca ilegal na região.
A ampliação das colaborações está programada para março de 2023, acrescentou o secretário, entretanto, Mayorkas não deu detalhes sobre planos específicos.
O secretário está em visita ao Sudeste Asiático para a Semana Cibernética Internacional de Cingapura (SICW, na sigla em inglês). O evento atraiu ministros e autoridades do Sudeste Asiático, África e Austrália.
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Cooperação cibernética

Washington também aumentará suas atividades de segurança cibernética com nações parceiras para criar um "ecossistema cibernético livre e aberto".
"A segurança cibernética de nossos respectivos países e nossa segurança coletiva é uma questão vital, mais do que nunca [neste momento]. Vimos um grande número de ataques perpetrados por cibercriminosos, bem como por estados-nação adversos, como Rússia, China, Coréia do Norte e Irã", afirmou.
Mayorkas caracterizou a tecnologia chinesa e a infraestrutura tecnológica como uma ameaça única para a região, sugerindo que esses produtos fornecem a Pequim a "capacidade de controlar a expressão por meio da capacidade técnica".
"Nossa cooperação em segurança cibernética assume muitas formas. Compartilhamos informações sobre ameaças cibernéticas, vulnerabilidades e como corrigir vulnerabilidades", ressaltou.
A China rejeitou repetidamente as alegações de que seus produtos de tecnologia representam qualquer ameaça para os EUA ou qualquer outra nação, e gigantes da tecnologia como a Huawei se ofereceram repetidamente para assinar garantias "sem espionagem" e "sem backdoor" para aliviar quaisquer preocupações de privacidade em relação aos seus equipamento, um compromisso que poucos de seus concorrentes ocidentais estão prontos para assumir.
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