A mídia árabe relatou que o príncipe e primeiro-ministro Mohammed bin Salman telefonou ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que agradeceu o apoio financeiro.
De acordo com a agência, Zelensky "expressou agradecimentos e apreço" a Riad por seu voto favorável à resolução ocidental contra os referendos de adesão de quatro regiões à Rússia, na votação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, na última quarta-feira (12).
Aprovada com 143 votos a favor, a resolução não reconhece os referendos realizados nas repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e nas regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Nos referendos, todos os quatro territórios votaram a favor da integração: 99,23% dos eleitores se manifestaram a favor da adesão na RPD; 98,42% na RPL; 87,05% em Kherson; e 93,11% em Zaporozhie.
Na conversa com o presidente ucraniano, o príncipe ressaltou ainda que o reino está pronto para "apoiar tudo o que contribuirá para a desescalada" do conflito na Ucrânia, continuando "os esforços de mediação", conforme escreveu a SPA.
Mais cedo, nesta sexta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou mais um pacote de assistência militar a Kiev, desta vez no valor de US$ 725 milhões (R$ 3,86 bilhões). O Pentágono confirmou que o novo carregamento incluirá munição e projéteis de artilharia Himars.
"O novo pacote de assistência à defesa inclui: munição adicional para Himars, 23 mil projéteis de artilharia de 155 mm, 500 projéteis de artilharia de 155 mm de alta precisão e 5.155 unidades de sistemas remotos de mineração antitanque", disse o departamento militar.
Com o pacote, os EUA já comam um total de mais de US$ 17,5 bilhões (R$ 93,19 bilhões) em assistência de segurança à Ucrânia, desde o início da operação militar especial da Rússia, deflagrada em 24 de fevereiro.