Panorama internacional

Nova Zelândia impõe sanções a 75 cidadãos russos, incluindo bilionário do setor de aço

A ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, anunciou que o país impôs sanções a mais 51 cidadãos russos e 24 funcionários associados aos territórios que aprovaram adesões à Rússia recentemente.
Sputnik
As sanções abrangem o bilionário russo do setor de aço Aleksandr Abramov e sua família, além da empresa Evraz, da qual ele é acionista.
O canal de TV neozelandês 1News informou que o empresário foi proibido de entrar no país. Segundo a mídia, ele possui uma propriedade avaliada em US$ 50 milhões (cerca de R$ 260 milhões) em Helena Bay, no norte da Nova Zelândia.

"Incluímos 24 pessoas ligadas à recente decisão do [presidente Vladimir] Putin de anexar o território, bem como 51 pessoas, incluindo Aleksandr Abramov", afirmou Mahuta, em entrevista coletiva transmitida pela emissora.

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Em 29 de setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou decretos de adesão dos territórios de Kherson e Zaporozhie e das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) à Rússia. Os referendos sobre a adesão das regiões à Rússia foram realizados de 23 a 27 de setembro, e todos os quatro territórios votaram a favor da integração à Rússia.
Após a apuração de 100% dos votos, 99,23% dos eleitores se manifestaram a favor da adesão na RPD; 98,42% na RPL; 87,05% em Kherson; e 93,11% em Zaporozhie.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou e seus cidadãos. Entre as diversas medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço, carvão e ferro.
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