"Os Estados Unidos condenam veementemente os ataques de mísseis da Rússia hoje em toda a Ucrânia, inclusive em Kiev. Esses ataques mataram e feriram civis e destruíram alvos sem propósito militar. Eles mais uma vez demonstram a total brutalidade da guerra ilegal do Senhor [Presidente russo Vladimir] Putin contra o povo ucraniano", disse o mandatário.
Biden também ofereceu as condolências de Washington às famílias das vítimas.
"Esses ataques apenas reforçam ainda mais nosso compromisso de permanecer com o povo da Ucrânia pelo tempo que for necessário. Juntamente com nossos aliados e parceiros, continuaremos a impor custos à Rússia por sua agressão, responsabilizando Putin e Rússia por suas atrocidades e crimes de guerra e fornecer o apoio necessário para que as forças ucranianas defendam seu país e sua liberdade", disse o presidente norte-americano.
Os EUA pedem à Rússia que encerre a operação militar especial na Ucrânia, acrescentou Biden.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também reiterou o apoio de Washington à Ucrânia.
"Acabei de falar com [o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia] Dmitry Kuleba para reiterar o apoio dos EUA à Ucrânia após os horríveis ataques do Kremlin nesta manhã. Continuaremos a fornecer assistência econômica, humanitária e de segurança inabalável para que a Ucrânia possa se defender e cuidar de seu povo", disse o secretário.
A embaixadora dos EUA na Ucrânia, Bridget Brink, disse que diplomatas norte-americanos saíram ilesos depois que vários mísseis atingiram alvos no centro de Kiev.
Os ataques ocorrem dois dias depois de uma explosão em uma ponte que liga a Península da Crimeia à Rússia continental. O presidente russo Vladimir Putin descreveu a explosão mortal como um ato terrorista realizado pela Ucrânia. A explosão do caminhão matou três civis e danificou a ponte.