Exercícios militares dos EUA na área dinamarquesa do ataque
"O Baltops também oferece uma oportunidade única para que as comunidades de pesquisa, desenvolvimento e aquisição dos EUA exercitem a tecnologia UUV [veículos marítimos não tripulados, na sigla em inglês] atual e emergente em ambientes operacionais do mundo real. Neste ano, apresentou os programas atuais e futuros de registro para UUVs de caça às minas nos sistemas Mk18 e Lionfish", elenca o texto.
"Ambos os sistemas foram testados ao longo de dez dias de operações de caça às minas, coletando mais de 200 horas de dados submarinos."
"Barbin referiu-se a um acordo feito entre a Dinamarca e a União Soviética em 1946, quando as tropas do Exército Vermelho deixaram Bornholm após a libertação da Dinamarca ao fim da Segunda Guerra Mundial", apontou o texto.
"Posso dar uma resposta muito curta a isso. O embaixador russo não deve se envolver no que acontece em Bornholm."
'Problema sério para a Europa', diz pesquisador
"A perda do gasoduto Nord Stream é mais um sério problema para a Europa em termos de abastecimento. A UE, que já vem sendo afetada pelas sanções feitas à Rússia, sentirá ainda mais os efeitos da diminuição de envio de gás. Os preços já estão extremamente elevados, com impactos diretos na economia e no nível de vida da população, agora no inverno", afirma, em entrevista à Sputnik Brasil.
"O aprofundamento do conflito tem os EUA como principal beneficiário, em minha concepção. Abre caminho para a exportação de seus produtos e insumos para a Europa, que, ao seguir as diretrizes de Washington sem a menor visão geopolítica e estratégica crítica, sentirá muito mais os efeitos da crise", continua.
"Um governo pró-Ocidente seria fundamental para isso", diz o professor sobre os objetivos norte-americanos. "O retorno da Rússia ao palco global nos últimos anos e sua taxativa repulsa à expansão da OTAN sobre o Leste Europeu, em especial à Ucrânia em 2014 (eu chamo de 'primeira onda' de expansão geopolítica), e agora com a possibilidade de entrada real de Kiev na OTAN em 2022 ('segunda onda'), [por um lado] explicam o atual cenário de conflito. Por outro, os EUA 'internacionalizaram' um conflito que seria regional, justamente para facilitar os seus objetivos, um 'pós-Guerra Fria tardio'. E a Europa pagará um preço alto pelos seus líderes, em grande maioria, não defenderem os interesses de seus países, mas, sim, de Washington."