EUA e Coreia do Sul iniciam manobras navais junto da península coreana em meio a tensões na região

Washington e Seul deram início a exercícios militares das suas Marinhas na costa coreana, sendo um dos objetivos "responder às provocações norte-coreanas".
Sputnik
Os EUA e a Coreia do Sul começaram nesta segunda-feira (26) exercícios navais na costa leste da península coreana, relata a agência norte-americana Associated Press (AP).
As manobras envolvem mais de 20 navios das Marinhas da Coreia do Sul e dos EUA, entre eles o porta-aviões USS Ronald Reagan propulsado a energia nuclear, um cruzador, destróieres, helicópteros e caças americanos, e também navios, helicópteros e caças sul-coreanos.
O porta-aviões USS Ronald Reagan chegou à Coreia do Sul. Estes exercícios militares conjuntos são críticos para a interoperabilidade e para evitar conflitos de equipamentos entre as nações. O Indo-Pacífico será uma parte muito desafiadora do mundo em um futuro próximo!
USS Ronald Reagan chega a Busan, Coreia do Sul, para uma visita programada ao porto.
O objetivo seria demonstrar "a determinação poderosa" dos países aliados em "responder às provocações norte-coreanas" e melhorar a capacidade de realização de operações navais conjuntas.

Impasse sem fim à vista

Trata-se do primeiro exercício deste tipo desde 2017, quando ocorreu em resposta a testes nucleares e de mísseis norte-coreanos, assinala a AP.
O lançamento de ontem, domingo (25), de um míssil balístico de curto alcance pela Coreia do Norte, por sua vez, pode ter ocorrido na sequência de manobras militares, que Pyongyang vê como possíveis preparativos para uma invasão, escreve a mídia. A liderança norte-coreana exige que os EUA e a Coreia do Sul abandonem suas políticas de confronto, em aparente referência aos exercícios militares e às sanções impostas contra Pyongyang, advertindo que podem levar a uma segunda Guerra da Coreia.
A Coreia do Norte tem lançado um número recorde de mísseis neste ano e se declarou uma potência nuclear, autorizando o uso preventivo de armas nucleares.
Comentar