Operação militar especial russa

Tudo tem de ser feito para retorno das negociações na Ucrânia, adverte Macron

O presidente da França pediu o regresso às negociações em meio à operação militar na Ucrânia, e rejeitou que Paris esteja em estado de guerra com Moscou.
Sputnik
A França fará tudo para que a Rússia e a Ucrânia regressem à mesa de negociações, assim que os dois lados estiverem prontos, disse nesta quinta-feira (22) Emmanuel Macron, presidente francês.

"Não oferecerei nenhuma interpretação [dos eventos na Ucrânia], nem qualquer declaração que possa exacerbar a escalada. Penso que hoje temos que fazer tudo para que, no momento escolhido pelas partes envolvidas, quando a Ucrânia for capaz de fazê-lo, as partes retornem à mesa de negociações", opinou Macron em declarações ao canal BFMTV.

Segundo ele, as conversações deveriam levar em conta as exigências da Ucrânia, incluindo a restauração das fronteiras estatais "pelo menos como existiam em fevereiro".
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Macron assegurou que a França "não está em guerra com a Rússia", e se mostrou disponível para continuar o diálogo com Moscou.
Países da Europa Ocidental, como a França, têm defendido um maior diálogo com a Rússia desde que ela começou uma operação militar especial na Ucrânia. Ao mesmo tempo, eles aderiram plenamente às sanções antirrussas e à ajuda militar a Kiev, levando a críticas de Moscou, que diz que os países ocidentais estão prolongando o conflito.
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