Panorama internacional

Maduro oferece petróleo e gás da Venezuela aos EUA e à Europa diante da crise

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, colocou o petróleo e o gás do país à disposição para exportação aos Estados Unidos e à Europa, caso haja necessidade para estabilizar os preços dos combustíveis no mundo.
Sputnik
"Há uma crise de abastecimento de gás, uma crise de abastecimento de petróleo, uma crise que pode ser trágica e assustadora, e eu digo à Europa, à União Europeia e ao presidente Joe Biden [dos EUA]: a Venezuela está aqui e coloca nosso petróleo e nosso gás para estabilizar o mundo e ajudá-los no que for necessário", disse Maduro durante discurso, nesta sexta-feira (9).
Mais cedo, nesta sexta, Departamento do Tesouro norte-americano anunciou que, além da implementação do teto de preços aos combustíveis russos, os EUA manterão a proibição anteriormente imposta às importações de petróleo da Rússia.

"Essa proibição permanecerá em vigor juntamente com a implementação da política de serviços marítimos e de preços", disse o órgão.

O teto de preços entrará em vigor em 5 de dezembro para o petróleo bruto e em 5 de fevereiro de 2023 para produtos refinados.
Moscou, por sua vez, promete deixar de exportar petróleo russo para Estados que aplicarem os limites de preços.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados intensificaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e às suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
As medidas têm causado problemas no Ocidente, com a disparada da inflação, provocada pela alta nos preços dos alimentos e dos combustíveis.
O Kremlin classifica as sanções como uma "guerra econômica sem precedentes" e tomou medidas em resposta, proibindo que investidores estrangeiros retirem dinheiro do sistema financeiro russo e obrigando compradores europeus de gás a pagar em rublos.
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