Panorama internacional

Em reunião da OTAN, Blinken diz que EUA não deixarão 'aliados europeus no frio'

Washington e Aliança Atlântica reafirmam união em Bruxelas e, mais uma vez, Stoltenberg informa que a organização militar está aumentando sua presença no flanco leste europeu.
Sputnik
Após uma visita surpresa a Kiev, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou a Bruxelas nesta sexta-feira (9) enquanto Washington busca fortalecer a unidade enquanto a Europa enfrenta um inverno de custos de energia elevados.
Blinken estava se reunindo com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e embaixadores da aliança, em parte para relatar sua viagem, na qual prometeu nova ajuda militar e foi informado sobre a contra-ofensiva da Ucrânia contra as forças russas, segundo a Reuters.
Durante o encontro, o secretário norte-americano disse que os Estados Unidos não deixarão seus aliados europeus no frio em meio à crise de energia causada por sanções aos suprimentos russos.
"Embora os custos de enfrentar a agressão do Kremlin sejam altos, os custos de recuar seriam ainda maiores [...]. Não vamos deixar nossos amigos europeus de fora", disse ele em entrevista coletiva com Stoltenberg.
Por sua vez, o chefe da OTAN reafirmou o movimento progressivo de aumentando da presença da Aliança Atlântica no no flanco leste europeu, colocando centenas de milhares de soldados em alta prontidão, declarou.
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"Estamos aumentando significativamente nossa presença no leste da aliança, colocando centenas de milhares de soldados em alta prontidão, apoiados por forças aéreas e navais significativas", disse.
Segundo a mídia, um alto funcionário do Departamento de Estado disse antes da visita a Bruxelas que isso fazia parte da "constante jardinagem" que o governo do presidente Joe Biden vem fazendo para manter a unidade entre as nações europeias e Washington.
"A razão mais importante pela qual acho que estamos em Bruxelas é porque o que funcionou tão bem para nós até agora tem sido nossa unidade – unidade de propósito, unidade de ação", disse Blinken.
Ontem (8), os EUA anunciaram o envio de mais uma ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 675 milhões (R$ 3,5 bilhões) e prometeram US$ 2 bilhões (R$ 10,4 bilhões) também em ajuda militar para 18 países europeus, conforme noticiado.
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