Panorama internacional

EUA e parceiros estabelecerão teto de preço de energia russo acima do custo de produção, diz Tesouro

Departamento afirmou que autoridades indianas manifestaram interesse em ingressar em uma coalizão internacional para um teto de preço da energia russa e os Estados Unidos esperam que a China também se junte ao esforço.
Sputnik
Vários países importadores de petróleo estão considerando aderir ao plano do G7 de limitar o preço do petróleo russo, disse o vice-secretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Wally Adeyemo, nesta quinta-feira (8), acrescentando que o grupo emitirá regras relacionadas nos próximos poucos dias, segundo a Reuters.
O vice-secretário também afirmou que a Índia, um grande importador de petróleo russo, concordou em continuar as negociações sobre a adesão à iniciativa de teto de preços do G7 e que Washington espera que a China também considere isso.
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Chefes do G7 concordam em estabelecer teto de preço do petróleo russo; valor ainda será definido
Adeyemo não divulgou o preço-alvo do teto, mas disse que deve ser eficaz, mesmo que Nova Deli e outros países importadores de petróleo não participem, pois criaria mais transparência e colocaria esses países em melhor posição para negociar preços mais baixos com Moscou.
As regras, que serão divulgadas nos próximos dias, explicarão como os importadores podem usar produtos financeiros para enviar petróleo russo, desde que o preço esteja abaixo do limite acordado, acrescentou.
Se o preço estiver acima do teto do preço do petróleo, que ainda não foi definido, a Rússia precisaria encontrar "outras maneiras mais caras de enviar seu petróleo", disse Adeyemo.
"Vamos definir o preço do petróleo acima do preço de produção da Rússia. Vamos dar a eles a capacidade de usar os serviços do G7 para vender seu petróleo, desde que seja vendido abaixo do preço máximo. Já vimos que a Rússia está negociando com alguns países preços tão baixos quanto com desconto de 30% sobre o preço atual do petróleo", declarou.
O teto de preço proposto, que deve ser implementado até 5 de dezembro segundo o departamento norte-americano, visa cortar a receita de energia russa em meio à operação militar especial na Ucrânia.
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